O Governo Federal decidiu implementar o programa “Minha Casa, Minha Vida”, e com isso o aumento do teto dos imóveis para as faixas 1 e 2 ficará entre R$ 190 mil e R$ 264 mil (de acordo com a localização do imóvel) e os imóveis da faixa 3 passará de R$ 264 mil para R$ 350 mil.

Além disso, o Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (CCFGTS) optou por aumentar o subsídio, reduzir as taxas de juros para as famílias de baixa renda e corrigir o valor dos imóveis que podem ser financiados com as regras do programa.

Todas essas ações devem aquecer o mercado imobiliário, porém pode não ser um alternativa tão eficaz a longo prazo, conforme explica a diretora de Financiamento e Habitação do Sindicato dos Corretores de imóveis de Mato Grosso do Sul (Sindimóveis/MS), Kênia Karla Haovila:

“A tendência é que neste início haja uma grande movimentação no mercado imobiliário, até porque a taxa selic está se mantendo, e como é um programa Federal, o Governo tem autonomia para fazer os ajustes necessários. No entanto, a longo prazo, não são medidas vistas com bons olhos, pois Funding (recursos) vem do FGTS, ou seja a fonte de recursos é limitada, então com o alto volume de financiamentos corremos o risco de ficar com falta de reserva e haver paralisação dos financiamentos.

O programa Minha Casa, Minha Vida foi criado em 2009, no segundo mandato do governo Lula, retomado em fevereiro de 2023 e tem como meta atender 2 milhões de famílias até 2026.

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